Pequenas definições - conhecimento sociológico: erro instrumental da sociologia
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Amor de Poeta
As vezes me dá essa vontade
De escrever sobre as coisas mais tristes
De cantar um suicídio
As vezes até quem sabe
De arrancar do violão
Todos aqueles amores perdidos
Todos aqueles acordes maldtitos
Todos aqueles versos não ditos
Tem dias que acordo tão down
Todas as frases são críticas
Todas as notícias
São tão ruins
Todas as minhas personalidades são vítimas
Mas quando a noite desperta
Quando a lua aparece e se pinta
E borra a noite deserta
Parece que esse escuro clareia
Que a meia luz incendeia
E seu olhar me dissipa
Parece que do tudo nada fica
Parece que minha alma grita
E que meu corpo
Satisfeito
Finalmente silencia
Minha arte se liberta de mim
A verdade nem parece mais tao fria
O meu espírito se liberta de mim
Minha alma, agora calma
O meu corpo, quase morto
Se libertam de mim
E eu me prendo a você.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Soneto do Quase-amor
Vá, arremessa-te de inteiro a uma pessoa
Perca-se em si e se encontre nela
Seja um barco de paixão com o desejo à proa
Apague os faróis dos olhos e acenda a vela
Sejas o corpo um grito e alma que ecoa
O sentir prisioneiro e o sentido a cela
Viva assim por uns tempos, e a vida será boa
Tua boca será tinta, e a do outro tela
Mas, enfim, um dia a obra se completa
A vontade esvai e se revela a verdade
Difere-se da arte o ser esteta
Percebe que não procuras a metade
Busca sim a obra de arte sem contorno
Que vem pra ser você e não seu adorno
Assinar:
Postagens (Atom)